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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Apenas sonhos

Outra noite - influenciada pela Bella de Amanhecer (da Saga Crepúsculo) - eu tive um sonho estranho. Justo eu que vivo dizendo que não quero casar e muito mesmos ter filhos. Eu me vi completamente entregue aos encantos fragis de um garotinho lindo, meu filho.

Vou explicar o tal sonho:
Eu ia no médico porque estava doente, mas chegando no médico eu descobria que não era doença e sim gravidez. A parte mais estranha é que eu já voltava do médico com o bebê. E por mais que eu não quisesse aquela criança o instinto maternal tomou conta de mim. Eu não ligava pro minhas amigas pensavam, nem pras broncas da minha mãe. Eu não estava nem ai pelo fato de ser mãe aos 15 anos.
Depois o meu pequeno anjinho de cabelo cacheado e olhos verdes arregalados foi adoecendo e morrendo, e - a outra parte estranha e sem sentido do sonho - eu fiz uma pesquisa na internet e descobri que meu bebê, na verdade não era um bebê. E por mais que eu me sentisse aliviada por não ter mais a sensação de culpa, eu não queria que meu bebê desaparece.

Mas apesar de todo o amor e apego que sentia por aquela criança, não pude deixar de me sentir aliviada quando acordei e vi que era só um sonho.

Eu nunca imaginei que sentiria algo tão forte assim, sabe as vezes eu me pergunto que amor é esse que as mães sente pelos filhos.
Eu nunca achei graça nenhuma em crianças, tá, eu té acho algumas fofas mas nunca quis pra mim.
Mas agora eu quero, não uma criança qualquer, eu quero aquela criança do sonho!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Batidas




O meu coração se embala num ritimo inexistente, que ecoa suave em todo o ambiente por eu estar num espaço vazio e oco. E as vezes, bem lá no fundo eu posso jurar que ouço a sua voz rouca me sussurrar juras de amor, que me fazem tremer de dor. Porque dói te ter só aqui dentro, e saber que você estar por ai, livre como um pássaro. Essa é sua condição e eu não aceitei, tudo bem, eu até me arrependo. Mas ainda assim me sinto tonta e desolada ao perceber que tem que ser assim, você a mil por hora, com o vento batendo nos cabelos, e eu parada, desesperada e preocupada. Essa é a ordem natural das coisas e não pode ser alterada, se não dar curto-circuito e eu não vou suportar outro choque.
As vezes eu tento buscar abrigo nas notas sonoras que circulam abertamente por minhas veias; e as vezes eu procuro origem nas histórias decepcionantes. Pois a vida real, meu bem , nunca termina com "felizes para sempre", ao menos não quando envolve amor no meio.

Na verdade eu já desisti, cada sorriso que brota no meu rosto é automático e sem um fundo de sentimentos. Afinal, a cada batida e cada rima do meu coração permanentemente grogue eu me desiludo com esse mundo. O mundo que te levou de mim, e é humilhante saber que ele te faz mais feliz que eu, que sempre te quis.